Rio, 27/10/2022
Emoção, reflexão, questionamentos, relações humanas, conflitos, risos e transformação são alguns dos elementos que prometem tocar o público carioca na peça "O Vendedor de Sonhos", que, depois de três anos de sua última temporada no Rio, está de volta à Cidade Maravilhosa, em curtíssima temporada. A montagem, baseada no best-seller homônimo do escritor Augusto Cury, reestreia dia 14 de novembro no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea. O espetáculo, que acaba de ser finalista no Prêmio Bibi Ferreira na categoria Melhor Peça de Teatro do Ano, por Voto Popular, está em turnê há quatro anos pelo Brasil, trazendo em sua bagagem excelentes críticas. Já são mais de 300 apresentações realizadas em 60 cidades do Brasil, com uma plateia de 200 mil pessoas, até agora. "A peça teatral 'O Vendedor de Sonhos' não apenas vai levar ao riso intenso, mas também às lágrimas (ainda que elas não sejam encenadas no teatro do rosto, serão vivenciadas certamente no território da emoção). É uma peça teatral que vai impactar profundamente quem a assistir", promete Cury, que adaptou o texto para a linguagem do teatro. Em cena, os atores Roberto Borenstein e Mateus Carrieri protagonizam essa comovente história, com um elenco de primeira, sob a direção de Guilherme Carrasco. A produção poderá ser vista em apenas quatro sessões: nos dias 14, 15, 25 e 26 de novembro, sempre às 20h.
O livro "O Vendedor de Sonhos" é o romance mais vendido do escritor - traduzido em mais de 60 idiomas e que também virou filme - e é sua primeira obra a receber uma versão teatral. O que traz enorme satisfação ao autor. "Ver os atores participando, vivenciando os personagens que eu construí nas mais diversas situações estressantes em que eles passaram, e levando o espectador a fazer uma viagem para dentro de si mesmo para encontrar o mais importante endereço que poucos encontram, o endereço em sua própria mente, é de fato um grande prazer. Eu acredito que várias pessoas que assistirem perceberão que vale a pena viver a vida mesmo quando o mundo desaba sobre nós. Vale a pena conferir", convida Cury, médico psiquiatra e considerado o autor mais lido da década.
A trama conta a história do personagem Júlio César (Mateus Carrieri), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o Mestre (Roberto Borenstein), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça, que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.
Emoção à flor da pele
A história vem atingindo em cheio os espectadores, que se identificam com os temas tratados e, muitas vezes, emocionam-se, como conta o diretor Guilherme Carrasco. "A intensidade das palavras de Augusto Cury acerta em cheio o coração da plateia, com a atualidade de temas como: a dificuldade nos relacionamentos familiares; o estresse do cotidiano que nos faz perder da beleza simples do dia a dia; a importância de nos autoconhecermos, para que assim possamos dar o nosso melhor nesse curto espaço de tempo que é a vida; além do importante aprendizado de levar a leveza do humor para as nossas a vidas, e assim, aprender a sorrir nos momentos mais difíceis". Carrasco é cofundador do grupo Teatro do Osso, que fez o espetáculo "Canto para Rinocerontes e Homens", com direção de Rogério Tarifa. Ele dirigiu o infantil "A Turma da Floresta Viva", baseado no livro de Augusto Cury; e atuou em "Eleutheria", com direção de Bel Teixeira, entre outros trabalhos de destaque.
Sobre os atores e as renovações em cena
Para Roberto Borenstein, o texto tem uma função além da diversão, ele provoca emoções e reflexões. "Já é uma peça consagrada pelo público. O feedback que recebemos tem sido bastante positivo. Além de ser uma peça divertida, ela toca as pessoas, provoca muitas reflexões e revisões de áreas onde cada um pode escrever lindos capítulos na história de sua vida. Aliás, tocar as pessoas é o objetivo primordial deste trabalho", acredita ele, que descreve o seu personagem: "O Vendedor de Sonhos é um belíssimo personagem, que tem muita clareza das prioridades distorcidas existentes dentro de nossa sociedade e estrutura social, e como estas distorções afetam o equilíbrio emocional das pessoas. Movido por esta consciência e por um grande altruísmo, ele acaba tornando-se um 'mestre' para um grande número de pessoas desoladas e angustiadas com a situação em que se encontram".
Em sua trajetória, Borenstein coleciona mais de 50 peças de teatro e sob direção de grandes nomes, como Antunes Filho, Kiko Marques, Nelson Baskerville e Francisco Carlos. Entre as peças em que atuou, destacam-se as premiadas "Sobre Ratos e Homens" e "Cais ou da Indiferença das Embarcações". Ele também tem passagens pelo cinema: é protagonista do longa-metragem "Lasanha de Berinjela" (2021), ganhador de 26 prêmios em festivais no Brasil e no exterior, entre eles sete prêmios de Melhor Ator Protagonista para Borenstein. O ator levou as estatuetas nos "Festival OFFCINE" e "CineMaz", ambos no Brasil; "Boden International Film Festival", na Suécia; e "Roshani International Film Festival", na Índia, e em outros três festivais.
Já na pele de Julio César, Mateus Carrieri vem encarando um desafio. "Fazer esse texto, carro-chefe do Augusto Cury, me encanta. E é um desafio porque muitos espectadores vão assistir à peça já tendo lido o livro. É uma responsabilidade", frisa ele, que vive o personagem que tenta se matar. "A peça começa com ele tentando o suicídio e a sua jornada com o Vendedor de Sonhos, como ele desiste dessa ideia e por que ele chegou nesse auge do desespero de tentar colocar um ponto final em sua existência. É um personagem que tem muitos problemas que afligem o homem moderno: a ansiedade, depressão, tristeza profunda e a tentativa de suicídio, que são males que assolam o nosso tempo. São temas que o Augusto Cury trata com maestria e eu estou muito feliz ", pontua.
Nesta nova temporada do Rio, Carrieri conta que o público verá uma peça renovada. "Depois de quatro anos, a gente está sempre renovando o espetáculo, por alguns motivos: porque o teatro é uma obra viva e porque o Augusto Cury está sempre nos abastecendo com novas ideias, novos pensamentos. Reformulamos algumas coisas, com novas cenas, novos personagens, nova direção, e a peça continua cada vez mais atual, principalmente, depois da pandemia. A gente fica muito feliz de a peça ter essa longevidade. E estar no Rio é sempre emocionante. O Rio de Janeiro é a cereja do bolo. O público carioca foi muito acolhedor da última vez que estivemos em cartaz e a gente espera, de novo, a mesma hospitalidade e o mesmo contato com o carioca, que gosta tanto de teatro", torce ele, que na telinha fez "Amor com amor se paga", "De quina pra lua" e "Salomé" (Globo); "Chiquititas" (SBT); e "Louca paixão" e "Estrela de fogo" (Record); e no teatro, por quatro anos atuou no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), com Antunes Filho, em "Nossa cidade", que ganhou o Prêmio APCA, em 2013, como Melhor Espetáculo.
Em tempo, o espetáculo também foi finalista do Prêmio Bibi Ferreira 2022 na categoria Melhor Ator em Peça de Teatro, pela atuação de Luiz Amorim, como o Mestre, mas, nesta temporada carioca, o ator não se apresentará e será substituído por Roberto Borenstein.
Como nasceu a adaptação do livro para o teatro
A ideia de transformar o livro "O Vendedor de Sonhos" para o teatro nasceu durante a realização das palestras do Dr. Augusto Cury, pela Applaus, com direção de Luciano Cardoso, com mais de 20 anos de expertise no cenário musical e das artes. "Eu vinha percebendo que estava em franca expansão a questão de as pessoas discutirem as suas emoções, em especial um tema muito delicado, que é a prevenção ao suicídio. E sabedores da relação muito próxima de atores e plateia, o que poderia ser positivo para que tocasse as pessoas, como vem tocando pelo Brasil afora, apostamos. Para nós, é muito gratificante". A peça foi eleita pelo Blog do Arcanjo como uma das cinco melhores turnês de peças teatrais do Brasil.
Serviço:
O VENDEDOR DE SONHOS - Reestreia 14 de novembro.
Adaptação: Augusto Cury. Dramaturgia: Augusto Cury e Luiz Amorim. Direção: Guilherme Carrasco. Elenco: Roberto Borenstein, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali e Guilherme Carrasco. Sinopse: Baseada no best-seller homônimo de Augusto Cury. Na trama, a personagem Júlio César tenta o suicídio, e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre", que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça, que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.
Dias e horários: dias 14 (segunda-feira), 15 (terça-feira), 25 (sexta-feira) e 26 (sábado) de novembro, às 20h.
Classificação: 10 anos.
Duração: 70 min.
Local: Shopping da Gávea
Ingresso: De R$120 por R$59 (plateia no site do RIONOTEATRO)
Link de venda com desconto: https://rnt.art.br/o-vendedor-de-sonhos
Ficha Técnica:
Adaptação: Augusto Cury
Dramaturgia: Augusto Cury e Luiz Amorim
Direção: Guilherme Carrasco
Elenco: Roberto Borenstein, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali e Guilherme Carrasco
Direção Geral de Produção: Luciano Cardoso
Produção Executiva: Guilherme Carrasco
Técnico de Som e Luz: Pitty Santana
Cenário e Figurino: Applaus
Coordenação de Produção: Mari Feil
Social Media: Innovate Comunicações
Assistente de comunicação: Vanessa Bertotti
Design Gráfico: Lucas Peixoto
Gestão Tráfego Digital: Allysson Domingues
Gerente de projeto: Milena Brey
Copywriter: Debora Venuta
Assessoria de Imprensa: Valéria Souza
Assessoria Jurídica: SVM Advocacia
Assessoria Registro de Marcas: Ranzolin – Propriedade Intelectual
Promoção: Dreamsellers
Realização: Applaus