Era Medeia - SEM INFORMAÇÕES


Sinopse:

Um diretor excêntrico e uma atriz insegura estão montando uma adaptação da tragédia “Medeia”, de Eurípedes. O público é convidado a assistir a um ensaio aberto do processo dos dois. Aos poucos, o passado deles vem à tona, e os espectadores passam a ser testemunhas de um acerto de contas íntimo entre os personagens.

Com supervisão de Cesar Augusto e texto e direção de Eduardo Hoffmann, a elogiada peça faz uma reflexão sobre machismo, abuso de poder e exposição da vida privada.

Você sempre age de acordo com seus princípios éticos? Ou será que muitas vezes suas ações e comportamentos contradizem o seu discurso? A partir dessa reflexão se desenrola a trama do elogiado espetáculo Era Medeia, que volta ao cartaz, dia 24 de outubro, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro do Rio, e faz apresentação em São José dos Campos, no Teatro Colinas, dia 28 de outubro, depois de uma série de temporadas desde 2019. Com supervisão de Cesar Augusto, texto e direção de Eduardo Hoffmann e argumento de Marina Monteiro, a peça se passa durante os ensaios de uma adaptação da tragédia “Medeia”, de Eurípedes, pano de fundo para uma discussão que também passa pelo machismo, o abuso de poder, exposição da vida privada e a importância do processo na criação artística.

Em cena, estão os atores Eduardo Hoffmann e Isabelle Nassar (que recentemente participou da novela “Travessia” e da série “Bom Dia, Verônica”). No espetáculo, eles vivem Pedro Lobo, um diretor excêntrico, e Verônica Albuquerque, uma atriz insegura. O público é convidado a assistir a um ensaio aberto do espetáculo no qual estão trabalhando juntos. Aos poucos, o passado deles vem à tona, e os espectadores passam a ser testemunhas de um acerto de contas íntimo entre os personagens. A atmosfera é tão realista que, em uma das apresentações, o sogro da atriz quis tirar satisfações com o ator durante uma discussão entre os personagens. O episódio foi lembrado no programa “Que história é essa, Porchat?”

“A escolha de Medeia como o texto que os personagens ensaiam tem um propósito: é um ícone da representação de uma mulher que rompe com os padrões sociais estabelecidos. Apesar de tomar atitudes cruéis, ela é uma personagem que não fica à mercê das decisões e escolhas dos homens à sua volta”, explica o ator e diretor Eduardo Hoffmann. “E aí é que está a contradição. O diretor está montando Medeia justamente para enaltecer a força dessa mulher que rompe com os padrões repressivos e, no entanto, o modo como ele lida com a atriz (que já foi mulher dele) é extremamente repressor e abusivo”, acrescenta.

 
A partir da exposição da vida íntima do ex-casal, “Era Medeia” também faz uma reflexão sobre os motivos de o público de hoje parecer se interessar mais pelos bastidores da criação do que pela própria criação. “O fato de estarmos vivendo uma realidade social e política extremamente espetacularizada contribui para que o caráter ficcional da arte esteja cada vez mais com sua potência diminuída. E já faz bastante tempo que os reality shows tornaram as pessoas personagens mais interessantes aos olhos do público do que os personagens criados nas obras de ficção. É uma extrema necessidade de ser arrebatado pelo REAL, até porque o cotidiano atual está extremamente teatralizado”, analisa Hoffmann.



Duração: 60 minutos


Temporada:
Sem Informações!


Contato:
(21) 967272494 | Somente WhatsApp


Classificação:
14 anos


Genero:
Tragicomédia




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