Entre um sorriso e outro Miá Mello nos concedeu essa entrevista. É que a mãe de Nina e Antonio, de 10 e 2 anos, respectivamente é assim, uma mulher de muita alegria. O nosso papo é sobre teatro e maternidade, isso mesmo, tudo junto e bem misturado.
“A peça surgiu de um pai. O Pablo Sanábio adotou a Manuela e aí ele foi pesquisar e buscar mais conhecimentos sobre a paternidade e encontrou o instagram “Mãe Fora da Caixa”, com isso ele viu que ela ( Thaís Vilarinho) tinha escrito um livro. Ele me ligou e disse: - A gente podia fazer alguma coisa juntos ou só você, eu vejo muito lugar da mãe aqui.”, conta a atriz.
Com direção de Joana Lebreiro e texto original de Cláudia Gomes (criadora também do blog Humor de Mãe), o espetáculo “Mãe Fora da Caixa” é inspirado no best-seller de Thaís Vilarinho.
No monólogo, a humorista conta a história de uma mãe que não tem medo de falar sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade. Com leveza e bom humor, o espetáculo traz ao público reflexões maternas e da mulher que surge após o nascimento do bebê. Dúvidas, angústias, alegrias e as mudanças que acontecem nesse novo momento.
“Eu fico impressionada com a identificação da plateia, eu sabia o tamanho do potencial que essa peça tinha, por falar sobre maternidade, um assunto que move as pessoas de uma forma apaixonante, mas eu ainda me surpreendo, acredita? O que eu mais escuto é: - Eu ri e chorei a peça inteira. E eu consegui definir maternidade em uma palavra. Maternidade é turbilhão. E o turbilhão é bom, difícil, fácil… e maternidade é isso.”, disse Miá.
A atriz explica que tenta criar a filha Nina para que ela possa fazer tudo o que quiser. Ela pratica futebol, tem amizades com meninos e meninas. Mas o medo bateu com um novo desafio: criar um menino sensível, que goste de balé, por exemplo. Para isso, Miá sabe que pode contar com a parceria do marido, Lucas Melo, e diz que se inspira em dois homens sensíveis o pai e o próprio marido.
Miá ainda fala que é um prazer ver um projeto de vida crescer. É emocionante ver um ser humano crescer e que fica imaginando como a filha será quando for adulta. O texto ainda coloca em cena as dores da maternidade.
“Tem dias que dá vontade de parar e falar: - Será que eu vou conseguir?” É preciso falar sobre a dor sem preconceito.”, reflete.
E no fim da peça a atriz tem um bate papo com o público: “Ao invés de fazer aquela foto de final eu prefiro ouvir as pessoas e é muito bonito, forte e potente.”
Para o público do Rio No Teatro fica o convite: “ Quero convidar a todos para assistir essa peça muito especial, pra quem é pai, mãe, tio, padrinho. Eu espero todos vocês. E a cada 15 dias tem uma sessão bebê bem vindo, aos domingos, às 11h, para as mães levarem os pequenos, Fica o convite!”
Por Alessandro Vieira - Jornalista
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